18 julho, 2005

Rebuscando

Eis a versão de um advogado para uma história infantil conhecida. Quem traduzir este excerto, poderá se considerar aprovado em juridiquês avançado com louvor:
"Ao cimo do clivo, na cumeeira do oiteiro, no ápice do cerro, no cume da penela, onde há o algor, e o firmamento é assiduamente adumbrado, onde reside e se domicilia, praticando suas urdiduras e agruras, impado de todo ardil e logro, ele, o nefasto, o celerado, o infeuso, o esfaimado, e ardelião, nefando varão das alguras...
"Palmilhando os trilhos só por ele conhecidos, ao deparar-se com algum abúlico estulto, inciente do perigo que o sitia, ele o açoda com um ádito inesperado, deixando-o acabrunhado e açaimado, para, só então, começar a esborcinar e atassalhar sua vítima no seu recôndito arcano; a encetar pela cachimônia.
"Mister se faz, ainda ogano, desonubilá-lo, para irrogar-lhe modorra, com jaez opulento, causando-lhe mossa. Ficará, então, estiolado, piegas e plangente face ao paladino zafimeiro que fizer o ato palmar, o qual calcará sua embófia. O tal esteio estrênuo deve agir com têmpera de êmulo, sem utilizar expediente de parcimônia, nem pode ser relambório, a fim de que não caia no desvão da nesciência. Insta que não fique para o postrídio a pugnação a este sicário!"
(Fonte: "Meco")

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Olá!
Gostaria de saber que estória é essa.....
Alguém sabe informar???

domingo, 09 setembro, 2007  
Anonymous Anônimo said...

Mais de um ano e ninguém posta a resposta? Não achei nenhum site que esclarecesse a questão...

quarta-feira, 03 dezembro, 2008  
Blogger Me, Myself and I said...

JOAO E O PÉ DE FEIJÃO

domingo, 07 junho, 2009  

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